sexta-feira, 30 de abril de 2010

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Vista Geral
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Centro
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Bom Fim Columbia City        Coronel Nassuca         Moradas da Colina
Bom Fim Columbia City Coronel Nassuca Moradas da Colina


Engenho          Ipê           Parque 35
Engenho Ipê Parque 35


Pedras Brancas        Santa Rita e Ruy Coelho Gonçalves         São Francisco
Pedras Brancas Santa Rita e Ruy Coelho Gonçalves São Francisco


São Jorge
São Jorge

creditos....fonte site da prefeitura de guaiba
No atual território do município de Guaíba, encontramos sítios arqueológicos representativos da cultura Guarani. Segundo Laroque (2002), a primeira e mais antiga Tradição * localizada nos campos abertos ao longo da borda do rio Sinos, Cai, Taquari, Pardo, Jacuí e Laguna dos Patos é a Tradição Umbu, conhecida também, como o povo da flecha. Estas populações indíginas teriam vivido entre 10.000 e 6.000 A.C.“Os Guarani, pertencentes à Família Lingüística Tupi-Guarani e portadores da Tradição Ceramistas Tupiguarani ocupavam as várzeas dos grandes rios como o Uruguai, Jacuí e seus afluentes ou junto à Laguna dos Patos totalizavam a maior parte da população. Eram horticul-tores e ótimos ceramistas, mas também se dedicavam à caça e à pesca, além de praticarem a antropofagia” (LAROQUE, 2002,p.115).
É possível afirmar que nas terras onde temos o município de Guaíba, ocorreram muitos confrontos entre índios e colonizadores, tanto espanhóis como portugueses.
Estas populações sofreram violenta redução demográfica, lutaram por seu espaço. Porém, o avanço colonial e nacional os empurrou para a desestruturação cultural e a redução física de seu território, causando sérias conseqüências que atingem seus descendentes até hoje.
A disputa de fronteiras travada nos domínios sul-americanos entre Portugal e Espanha envolveu, também, a área que compreende o atual município de Guaíba.
A distribuição das sesmarias foi um sistema utilizado pela coroa portuguesa durante o Brasil Colônia, para que terras devolutas , no sul do Brasil, fossem ocupadas.O sesmeiro, de origem portuguesa ou açoriana, deveria ocupar as terras com a criação do gado vacum, cavalar e muar, erguer a sede da sesmaria e benfeitorias como olaria, charqueadas, galpões, senzalas, capela, cemitério e arvoredos, além de organizar economicamente suas terras, deveria também defendê-las militarmente a favor de Portugal a fim de evitar a ocupação espanhola e guarani.
“Depois da vitória sobre os espanhóis (1776), todo o território ao sul do Rio Jacuí foi ocupado pelos portugueses, até os limites determinados, em 1777, pelo Tratado de Santo Idelfonso. Foram distribuídas sesmarias em toda esta área.” (VELLINHO, 1970,p.182).
As terras, pertenceram à sesmaria de Antônio Ferreira Leitão. Concedida oficialmente em 1793, possuia três léguas de comprimento e uma légua de largura (13 km²). Ferreira Leitão era casado com Maria Meirelles de Menezes , neta de Jerônimo de Ornelas, sesmeiro que se estabeleceu nos altos do Morro Santana (Porto Alegre) em 1732.
O povoado das Pedras Brancas, ao que tudo indica, surgiu na segunda metade do século XIX, por ser ponto de parada obrigatória para o gado. Assim, surgem as charqueadas com a presença da mão-de-obra escrava, do peão campeiro, dos tropeiros e tropas de gado em nossa região. Surgiu então, um pequeno vilamento com infra-estrutura voltada para a economia pastoril. Ao mesmo tempo, as terras do atual município de Guaíba eram passagem para todos aqueles que, da região Sul e Oeste, desejassem chegar até Porto Alegre.
A travessia era feita pelas águas do Lago Guaíba. Para o escoamento da produção e transporte de passageiros foram utilizados, inicialmente, pirogas (embarcações indígenas), canoas, barcos a vela e na segunda metade do século XIX o barco a vapor.
A denominação Pedras Brancas está vinculada à formação rochosa existente na região, com aproximadamente 600 milhões de anos, e que apresenta as rochas mais antigas do planeta, entre elas granito em forma de monólitos ou matações. Este tipo de rocha é característico do Escudo Riograndense (Lutznberger, 1982).
A antiga sesmaria de Antônio Ferreira Leitão passou, por herança, para sua filha Dona Isabel Leonor, casada com José Gomes de Vasconcelos Jardim.Esta fazenda foi escolhida pelos líderes farroupilhas como ponto de encontro para as últimas tratativas referentesà tomada de Porto Alegre, por ser um local estratégico militar. Na casa de Gomes Jardim (mais tarde vice-presidente da República Riograndense) e sob a sombra do Cipreste Histórico, foram acertados os planos para a invasão da capital da província o que ocorreu às 23 horas da noite do dia 19 para 20 de setembro de 1835. Gomes Jardim.liderando 60 homens, partiu da conhecida Praia da Alegria para atravessar o Guaíba e unir-se às forças de Onofre Pires que já esperavam na margem esquerda.
Guaíba Berço da Revolução Farroupilha
“O título, Guaíba Berço da Revolução Farroupilha surgiu na década de 60, quando um CTG de Porto Alegre, chamado Maragato, e com sede provisória em Guaíba, em um desfile de cavalarianos no 20 de setembro, carregou uma faixa com estes dizeres, homenageando o município. Deste momento em diante a população guaibense nunca mais deixou de citar a homenagem recebida” (Gaston Leão).
Segundo o escritor Fernando Worm, a Igreja Nossa Senhora do Livramento foi fundada por alvará imperial de S. Majestade D. Pedro II em 17 de fevereiro de 1857. O terreno foi doado por D. Isabel Leonor por promessa feita à Mãe de Jesus, para a qual pediu, no momento do parto, que protegesse a sua vida e a do filho que esperava. A elevação da Capela do Distrito das Pedras Brancas à condição de Freguesia marca o processo de transformação da antiga fazenda em incipiente vila.
No ano de 1860 encontram-se as primeiras demarcações de lotes com os respectivos nomes de ruas, caracterizando assim o início do processo de urbanização.
No Rio Grande do Sul a corrente imigratória reiniciou com o término da Guerra Farroupilha (1845). Mais tarde em 1889 chegaram à Serra do Herval (denominada assim até 1889), colonos poloneses, italianos e alemães. A demarcação dos lotes terminou em outubro de 1888, envolvendo 34 quadras e mais de 200 lotes. No início a vila era chamada de Vila Bela, depois Serro Negro e finalmente de Mariana Pimentel. A colônia de Sertão Santana foi criada em 1893 por iniciativa particular, predominando os imigrantes alemães Os colonos dedicaram –se à agricultura familiar, tendo como principais produtos a batata doce, o fumo, o arroz, o milho e a criação de animais. Quanto aos imigrantes suíço-valesanos, estes chegaram no ano de 1895 na localidade conhecida como Serrinha e Cêrro Maximiliano.
O ano de 1926 foi o ano da emancipação política do então 9º distrito de Porto Alegre – Pedras Brancas. O desejo de emancipação expressou o sentimento de auto-suficiência econômica e política. O município de Guaíba criado pelo decreto nº 3.697, de 14 de outubro de 1926 do Presidente do Estado Borges de Medeiros, foi formado a partir dos territórios de Pedras Brancas, Barra do Ribeiro e Mariana Pimentel ; respectivamente 9º, 10º e 11º distritos de Porto Alegre.
O que significa Guaíba:
O município criado em 14 de outubro de 1926 foi batizado de Guaíba em homenagem ao Lago Guaíba. Esta denominação aparecia em antigos textos e mapas do século XIX. Segundo Theodoro Sampaio, a palavra Guaíba é de origem tupi: Gua-ybe e tem o sentido de “baia de todas as águas” . A grafia antiga era Guahyba.
* Em arqueologia Tradição é o conjunto de materiais com características semelhantes, reunindo em geral diversas fases, dentro de um espaço físico e temporal.

guaiba pelo google

lago ou rio ????? guaiba


Lago Guaíba





Guaíba é um grande lago (496Km²) ao qual Porto Alegre está histórica e culturalmente ligada, desde a chegada dos primeiros casais açorianos até o atual desenvolvimento econômico da região. Porém, antes disso, o Guaíba é um ecossistema que sustenta uma rica biodiversidade, onde interagem diversas espécies vegetais e animais, que dependem de sua boa qualidade e preservação.
Por quase toda a sua existência considerado um rio, há um pouco mais de 20 anos - após criterioso estudo envolvendo técnicos daUniversidade Federal do Rio Grande do Sul e de universidades norte-americanas - foi classificado como um grande lago. Sua bacia hidrográfica abrange uma área de 85.950 Km², equivalente a 30% do território gaúcho. Nela, estão situados os núcleos industriais mais importantes do Estado, concentrando 2/3 da produção industrial do Rio Grande do Sul e os centros urbanos mais populosos, onde vivem 70% da população.

ilha da polvora ou....

Guaíba

(18/10/1926)

A Ilha das Armas

O nome é o mesmo da Fazenda de Gomes Jardim. A Ilha das Pedras Bancas é um acidente geográfico cercado de abandono por todos os lados. No século passado, foi armazém de pólvora e posto de controle da movimentação dos barcos que entravam no canal. Dependendo do período, servia de local estratégico para legalistas e revolucionários. Entre 1857 e 1860, o governo construiu na Ilha das Pedras Brancas duas casas para depósito de munição.
O arsenal de guerra era fiscalizado por um tenente imperial. Transferido o material, Pedras Brancas ficou abandonada. Com 100 metros de extensão por 60 de largura e distante 2,2 kilometros da cidade de Guaíba, a ilha sempre foi fronteira entre os territórios do município e de Porto Alegre. "Por isso, até hoje não tem um dono de fato", afirma o jornalista aposentado Fernando Worm, 66 anos.

A Fazenda onde começou o levante

A Fazenda das Pedras Brancas está para a história do Rio Grande do Sul assim como o Riacho do lpiranga está para a Independência do Brasil. Na área onde é hoje o centro da cidade de Guaíba foi tramado o movimento para criação da República do Pampa. Das margens da praia da Alegria, centenas de rebeldes entraram em pequenos barcos e tomaram Porto Alegre. Nascia a Revolução Farroupilha.
Na madrugada de 18 para 19 de setembro de 1835, uma força com cerca de 100 homens avançava pelo Guaíba. A escuridão acobertava as manobras das embarcações que precisavam passar sorrateiras pelo Porto das Pedras Brancas. Na enseada, uma canhoneira imperial poderia acabar com os planos dos farrapos. Cerca de oito dias antes, Bento Goncalves da Silva, deputado e chefe de mílicias, havia deixado sua estância Cristal, em Camaquã, e partido para Guaíba. Hospedado na olaria de Francisco de Paula Monteverde, o chefe do movimento organizou o exército que afugentaria o governo do presidente da Província, Femandes Braga.
Propriedade de José Gomes Jardim, primo de Bento Gonçalves, Pedras Brancas abrigou as articulações para o primeiro ataque farroupilha. Na sede da fazenda, protegidos pela sombra de um cipreste e com ampla visão da costa de Porto Alegre, os farrapos fixaram um quartel-general a céu aberto. Dali partiam instruções para os revolucionários recrutados em Santo Antônio da Patrulha, Belém Velho, Capela, Barra do Ribeiro e Camaquã. Em número de 100, estes soldados foram agrupados em Capela sob o comando de Onofre Pires. As duas forças aliadas encontraram-se no morro da Azenha, na margem esquerda do rio, dia 19 de setembro. Poucas horas depois, os 20 soldados de cavalaria e 80 de infantaria do exército imperial eram dominados pela tropa vinda de Guaíba. O estopim para os 10 anos da Revolução Farroupilha havia sido aceso.
Ficheiro:Coat of arms of Guaíba RS.gifImagem 147Imagem 120


O município criado em 14 de outubro de 1926 (83 anos), foi batizado de Guaíba em homenagem ao lago Guaíba. Esta denominação aparecia em antigos textos e mapas do século XIX. Segundo Teodoro Sampaio, a palavra Guaíba é de origem tupi, gua-ybe e tem o sentido de "baía de todas as águas". A grafia arcaica era Guahyba.
No atual território do município de Guaíba, encontramos sítios arqueológicos representativos da cultura guarani. Segundo Laroque (2002), a primeira e mais antiga tradição localizada nos campos abertos ao longo da borda do rio Sinos, Caí, Taquari, Pardo, Jacuí eLaguna dos Patos é a tradição umbu, conhecida também, como o povo da flecha. Estas populações indígenas teriam vivido entre 10.000 e 6.000 a.C.
Os guaranis, pertencentes à família lingüística tupi-guarani e portadores da tradição ceramistas tupi-guarani ocupavam as várzeas dos grandes rios como o Uruguai, Jacuí e seus afluentes ou junto à Laguna dos Patos totalizavam a maior parte da população. Eram horticultores e ótimos ceramistas, mas também se dedicavam à caça e à pesca, além de praticarem a antropofagia.
É possível afirmar que nas terras onde temos o município de Guaíba, ocorreram muitos confrontos entre índios e colonizadores, tanto espanhóis como portugueses. Estas populações sofreram violenta redução demográfica, lutando por seu espaço. Porém, o avanço colonial e nacional os empurrou para a desestruturação cultural e a redução física de seu território, causando sérias conseqüências que atingem seus descendentes até hoje.
A disputa de fronteiras travada nos domínios sul-americanos entre Portugal e Espanha envolveu, também, a área que compreende o atual município de Guaíba. A distribuição das sesmarias foi um sistema utilizado pela coroa portuguesa durante o Brasil Colônia, para que terras devolutas, no sul do Brasil, fossem ocupadas. O sesmeiro, de origem portuguesa ou açoriana, deveria ocupar as terras com a criação do gado vacum, cavalar e muar, erguer a sede da sesmaria e benfeitorias como olaria, charqueadas, galpões, senzalas, capela, cemitério e arvoredos. Além de organizar economicamente suas terras, deveria também defendê-las militarmente a favor de Portugal a fim de evitar a ocupação espanhola e guarani.

[editar]Sesmarias

Depois da vitória sobre os espanhóis (1776), todo o território ao sul do Rio Jacuí foi ocupado pelos portugueses, até os limites determinados, em 1777, pelo Tratado de Santo Ildefonso. Foram distribuídas sesmarias em toda esta área.
As terras, pertenceram à sesmaria de Antônio Ferreira Leitão. Concedida oficialmente em 1793, possuía três léguas de comprimento e uma légua de largura (13 km²). Ferreira Leitão era casado com Maria Meireles de Meneses, neta de Jerônimo de Ornelas, sesmeiro que se estabeleceu nos altos do Morro Santana, em Porto Alegre, em 1732.

[editar]Berço da Revolução Farroupilha

A antiga sesmaria de Antônio Ferreira Leitão passou, por herança, para sua filha dona Isabel Leonor, casada com José Gomes de Vasconcelos Jardim.Esta fazenda foi escolhida pelos líderes farroupilhas como ponto de encontro para as últimas tratativas referentes à tomada de Porto Alegre, por ser um local estratégico militar. Na casa de Gomes Jardim (mais tarde vice-presidente da República Riograndense) e sob a sombra do Cipreste Histórico, foram acertados os planos para a invasão da capital da província, o que ocorreu às 23 horas da noite do dia 19 para 20 de setembro de 1835Gomes Jardim liderando 60 homens, partiu da conhecida Praia da Alegria para atravessar o Guaíba e unir-se às forças deOnofre Pires que já esperavam na margem esquerda.
O título, "Guaíba Berço da Revolução Farroupilha" surgiu na década de 60, quando um CTG de Porto Alegre, chamado Maragato, e com sede provisória em Guaíba, em um desfile de cavalarianos no 20 de setembro, carregou uma faixa com estes dizeres, homenageando o município. Deste momento em diante a população guaibense nunca mais deixou de citar a homenagem recebida.

[editar]Pedras Brancas

O povoado das Pedras Brancas, ao que tudo indica, surgiu na segunda metade do século XIX, por ser ponto de parada obrigatória para o gado. Assim, surgem as charqueadas com a presença da mão-de-obra escrava, do peão campeiro, dos tropeiros e tropas de gado em nossa região. Surgiu então, um pequeno vilamento com infra-estrutura voltada para a economia pastoril. Ao mesmo tempo, as terras do atual município de Guaíba eram passagem para todos aqueles que, da região Sul e Oeste, desejassem chegar até Porto Alegre.
A travessia era feita pelas águas do Lago Guaíba. Para o escoamento da produção e transporte de passageiros foram utilizados, inicialmente, pirogas (embarcações indígenas), canoas, barcos a vela e na segunda metade do século XIX o barco a vapor.
A denominação Pedras Brancas está vinculada à formação rochosa existente na região, com aproximadamente 600 milhões de anos, e que apresenta as rochas mais antigas do planeta, entre elas granito em forma de monólitos ou matações. Este tipo de rocha é característico do Escudo Riograndense.

[editar]Início da urbanização

Segundo o escritor Fernando Worm, a Igreja Nossa Senhora do Livramento foi fundada por alvará imperial de S. Majestade D. Pedro II em 17 de fevereiro de 1857. O terreno foi doado por D. Isabel Leonor por promessa feita à Mãe de Jesus, para a qual pediu, no momento do parto, que protegesse a sua vida e a do filho que esperava. A elevação da Capela do Distrito das Pedras Brancas à condição de Freguesia marca o processo de transformação da antiga fazenda em incipiente vila.
No ano de 1860 encontram-se as primeiras demarcações de lotes com os respectivos nomes de ruas, caracterizando assim o início do processo de urbanização.
No Rio Grande do Sul a corrente imigratória reiniciou com o término da Guerra Farroupilha (1845). Mais tarde em 1889 chegaram à Serra do Herval (denominada assim até 1889), colonos poloneses, italianos e alemães. A demarcação dos lotes terminou em outubro de 1888, envolvendo 34 quadras e mais de 200 lotes. No início a vila era chamada de Vila Bela, depois Serro Negro e finalmente de Mariana Pimentel.
A colônia de Sertão Santana foi criada em 1893 por iniciativa particular, predominando os imigrantes alemães Os colonos dedicaram–se à agricultura familiar, tendo como principais produtos a batata doce, o fumo, o arroz, o milho e a criação de animais.
Quanto aos imigrantes suíço-valesanos, estes chegaram no ano de 1895 na localidade conhecida como Serrinha e Cêrro Maximiliano.
O ano de 1926 foi o ano da emancipação política do então 9º distrito de Porto Alegre – Pedras Brancas. O desejo de emancipação expressou o sentimento de auto-suficiência econômica e política. O município de Guaíba criado pelo decreto nº 3.697, de 14 de outubro de 1926 do presidente do estado Borges de Medeiros, foi formado a partir dos territórios de Pedras Brancas, Barra do Ribeiro e Mariana Pimentel ; respectivamente 9º, 10º e 11º distritos de Porto Alegre.

[editar]Geografia

[editar]Localização

Localizado na margem direita do Guaíba, um lago em que cinco rios desembocam daí para o Oceano Atlântico após passar pela Lagoa dos Patos e ponto de encontro das duas rodoviasfederais que ligam o Brasil à Argentina e Uruguai, o município de Guaíba apresenta condições singulares de logística para empreendimentos que visam atender aos mercados do Mercosulcom produtos e serviços de qualidade internacional.
Inserida na região metropolitana de Porto Alegre, principal pólo econômico e cultural da região, Guaíba conta com ampla infra-estrutura de energia, serviços de comunicação, rede de ensino e serviços de saúde, complementados por adequada disponibilidade de mão-de-obra qualificada e a presença de importante indústrias exportadora certificadas pelas normas ISO 9000 e 14000.
O acesso em menos de 30 minutos ao aeroporto internacional completa o quadro favorável ao desenvolvimento acelerado do agribusiness, indústriacomércio e turismo, neste município com grandes áreas disponíveis para estas atividades. A localização no estado de melhor qualidade de vida do país, segundo a UNESCO, é um atrativo adicional investidores internacionais que sabem identificar oportunidades.

[editar]Relevo

Principalmente campos, várzeas e alguns cerros. Guaíba apresenta também alguns morros como o Morro da Hidráulica, que se localiza ao lado do centro da cidade, o morro da antena, entre outros. É previsto a criação de um parque no atual Morro da Hidráulica para preservar a região, onde se encontra uma reserva de mata atlântica, com diferentes espécies depássaros e animais. Há também plantas únicas na região que são encontradas lá.

[editar]Clima

O clima no município é subtropical, mas com calor marcante no verão e frio moderado no inverno, marcando bastante cada estação do ano. As Precipitações Pluviométricas são de 1400 mm. No verão é comum a estiagem no lago Guaíba, o que deixa o nível muito abaixo do normal, e que às vezes, prejudica o abastecimento em algumas regiões. Em 2006, a menor marca registrada foi de quatro centímetros acima do nível do mar.

[editar]Bairros

[editar]População

[editar]Por ano

197019801991199620002007 (14 de novembro de 2007)
33.68055.05483.08085.96994.30793.578

[editar]Por idade

0 a 45 a 910 a 1920 a 2930 a 3940 a 4950 a 59acima de 60
9%9%20%17%16%13%8%8%

[editar]Personalidades históricas

[editar]Economia

[editar]Indústrias

O município conta com grandes nomes da indústria como a Celulose Riograndense, empresa que irá aumentar suas instalações e investir milhões de reais nos próximos três anos. Também conta com a Sulfato Rio Grande, Santher, Thyssen Krupp Elevadores, Expresso Rio Guaíba Ltda, Boise Cascade do Brasil, Inbrape, Celupa entre outras instalações como o centro de distribuição de automóveis da Toyota.

[editar]A Rua São José

A Rua São José é o principal ponto de comércio da cidade. Onde está localizada a maior parte das lojas de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis da cidade, bem como lojas de variedades e bazar em geral. É considerada o coração do centro de Guaíba.

[editar]Educação

[editar]Bibliotecas

Conta com a Biblioteca Municipal e seu grande acervo, ajudando os alunos da cidade em suas pesquisas escolares e os leitores a desfrutarem de tal cultura. A Biblioteca Municipal recentemente foi reformada pela prefeitura, com novo acesso (também com entrada especial para deficientes físicos) e uma nova pintura jovial. Está localizada ao lado da Brigada Militar e do antigo presídio municipal e em frente a Praça da Bandeira.

[editar]Saúde

Há dois postos de assistência médica (PAM), localizados no centro do município com clínicas básicas e especializadas, uma agência de transfusão de sangue, uma farmácia básica, serviço de eletrocardiograma e ecografia abdominal e sete unidades básicas na periferia, mantidos pelo serviço público. Uma clínica traumatológica, uma clínica nefrológica, uma clínica fisioterápica e um hospital filantrópico. Na saúde, uma unidade móvel odontomédica, um banco de sangue, nove unidades assistenciais, entre elas o Centro de Saúde do Estado e Ambulatório Municipal e mais sete Postos periféricos mantidos pelo estado e município, Hospital Nossa Senhora de Livramento.
Unidades de Saúde Pública: - Policlínica / Serviço de Pronto Atendimento - Unidade de Saúde Centro (Saúde da Mulher, Vigilâncias: Epidemiológica, Ambiental e Sanitária, Mamografia, Tisiologia, etc.) - Unidade de Saúde Vila Iolanda - Unidade de Saúde Cohab - Unidade de Saúde Columbia City - Unidade de Saúde São Jorge - Unidade de Saúde Pedras Brancas - Unidade de Saúde São Francisco - Unidade de Saúde Colina - Unidade de Saúde Logradouro
São também desenvolvidos pela Secretaria Municipal da Saúde os seguintes programas e serviços: Guaíba Abaça a Família (focom principal da redução da mortalidade infantial - responsável por significativa redução de óbitos de crianças de 0 a 1 ano de idade), Hiperdia (Hipertensos e Diabéticos), Saúde Mental, SAE - Serviço de Assitência Especializada em DST/AIDS, Serviço de Oxigenioterapia entre outros.

[editar]Turismo

Existem vários locais onde se pode visitar em Guaíba. Apesar da evidência da falta de um cinema, como antigamente existia, temos o Museu Carlos Nobre. Na Praça da Bandeira, acontecem vários eventos, dentre eles, este ano já ocorridos a Chocoart e a Festpeixe, e a famosa Feira do Livro que este ano aconteceu em Junho. Acontece também de dois em dois anos no ginásio Rui Coelho Gonçalves (Coelhão) a Expofeira, uma feira de eventos, produtos, artigos, espetáculos etc. Outro pontos do município são a Escadaria 14 de Outubro, o Mercado Público (atualmente em reforma), o Parque da Juventude, o Matadouro São Geraldo, a Beira do Guaíba e o Píer, a Praia da Alegria e o famoso Cipreste centenário que fica ao lado da Casa de Gomes Jardim, e que simboliza um marco na história da Revolução Farroupilha.

[editar]Festas

Em 2007, Guaíba retomou seu antigo Carnaval de Rua, que não era visto à tempo no município, onde desfilaram quatro escolas de samba principais mais blocos em geral. Hoje desfilam as escolas Acadêmicos da Cohab-Santa Rita, Estado Maior da Colina, Tradição e Império Serrano (atual Campeã).

[editar]A Beira do Guaíba

Uma das atividades turísticas e de lazer que mais possui freqüentadores é a famosa "beira" no centro da cidade. É constituída de um calçadão principal na avenida João Pessoa com bancos e um Píer, o qual se localiza no centro da beira. É comum ver gente lá todos os dias, mas nos fins de semana o público aumenta incrivelmente, tomando conta de todo o espaço disponível. O público alvo são os jovens e adolescentes, que vão para caminhar, tomar chimarrão, se distrair, namorar e apreciar a bela vista do Lago Guaíba que proporcionada a partir deste lugar. Pode-se avistar de lá com detalhes a capital gaúcha, Porto Alegre, bem como seus montes e edifícios. A beira é um sucesso na cidade, que a reconhece como um ótimo ponto de encontro e lazer.

[editar]Esportes

Alguns esportes que levam Guaíba a altos níveis são o Taekwondo, recentemente premiado no Rio de Janeiro, o Futebol, que recentemente ganhou a 17ª Copa Paquetá Amador - sub 17 a, a Canoagem, premiado com medalha de ouro (ver aqui) nos Jogos Pan-americanos de 2007 e o Hapkido, mostrado com categoria no Guaíba International Open em março de 2007.

[editar]Bibliografia e referências

  • Revista Rio Grande Cultura. Porto Alegre, março/abril/97 Ano IX-23,FEPLAM,p. 21
  • Jornal Correio do Povo – Ano 1926
  • Arquivo do Museu Carlos Nobre
  • SANT'ANA, Carlos Affonso. Abrindo Baús: Gente e Crônicas da Terra Guaibense.1997.150p
  • ZIULKOSKI, Carlos . Aspectos Históricos de Mariana Pimentel - 1991
  • WORM, Fernando. Guaíba Terra e Povo. Livrarias Globo, Porto Alegre, 1974.121p.
  • LAROQUE, Luís Fernando da Silva. Guaíba no Contexto Histórico – Arqueológico do Rio Grande do Sul. Guaíba.Ed. do Autor, 2002.192p.
  • LUTZNBERGER, José. A Paisagem ao Redor de Porto Alegre. 1982.
  • VELLINHO, Moysés. Capitania d’El Rei. Aspectos Polêmicos da Formação Riograndense. 2ª Ed.Editora Globo, Porto Alegre, 1970,241p.
  • RODRIGUES, Valdivino. Uma Imigração Suíço – Valesana em Guaíba. 2004.

Referências

  1. ↑ a b Divisão Territorial do BrasilDivisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2.  Estimativas da população para 1º de julho de 2009 (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009). Página visitada em 16 de agosto de 2009.
  3.  Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do BrasilAtlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  4. ↑ a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (19 de dezembro de 2007). Página visitada em 11 de outubro de 2008.

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