sábado, 17 de dezembro de 2011


Comandante Marcelo admite concorrer a prefeito de Guaíba

Tenente coronel Marcelo Verlindo fala sobre política municipal e da possibilidade de concorrer a prefeito no próximo ano.
Em fevereiro do próximo ano, o tenente coronel da Brigada Militar, Marcelo Verlindo (foto), comandante do Comando Regional de Policiamento Ostensivo da Região Centro-Sul da BM, irá para a reserva. Com isso, ficará liberado para concorrer nas eleições municipais de 2012.
A Gazeta Centro-Sul entrevistou o oficial, de 47 anos, com grandes serviços prestados a Guaíba na área da Segurança Pública, questionando sobre seus planos após cumprir a carreira militar, com foco na política municipal e possibilidade de concorrer a prefeito no próximo ano. Militante do PDT desde a fundação do partido, em 1982, Marcelo Verlindo também é professor de Direito na Ulbra.
Gazeta – Algumas pessoas do PDT indicam seu nome para concorrer a prefeito de Guaíba no ano que vem. O que o senhor pensa sobre essa possibilidade?
Comandante Marcelo – É um projeto de vida interessante. Gosto do desafio, de ver resultados. Gosto muito de Guaíba e entendo que o Município pode ter uma nova visão de gestão.
Gazeta – Como manter um discurso de nova visão de gestão sendo o vice-prefeito do PDT?
Comandante Marcelo – No meu entendimento, o PDT esteve no Governo até a saída do André Barbosa, sempre com um espaço reduzido. O Marcelo Maranata está no Governo, mas sempre esteve isolado.
Gazeta – No último encontro do PDT, o nome de Marcelo Maranata foi apontado como favorito para concorrer a prefeito pelo partido. Este é o nome preferencial?
Comandante Marcelo – Ele foi apontado por ser vice, mas continua sem dizer se é ou não candidato. Ao não se manifestar, entendo que abriu mão. Com isso, ficaram os nomes de André Barbosa, de Juliano Narciso, e o meu.
Gazeta – O que o senhor faria de diferente na Administração Municipal se fosse prefeito de Guaíba?
Comandante Marcelo – A Cidade precisa de uma gestão que contemple as necessidades da população. É preciso buscar recursos para atendimento na Saúde. Existem ferramentas de gestão que não têm sido utilizadas. É preciso mais agilidade para captar recursos da União e do Estado para o Município. Hoje, tem apenas uma pessoa cuidando disso no Governo.
Gazeta – Como o senhor avalia o Governo Henrique Tavares?
Comandante Marcelo – Muito voltado a si próprio. Praticamente todos os contratos e convênios em execução iniciaram na época do Maneca. Existem vários recursos da União que não são aproveitados. Não tem metas e programas comuns: cada secretaria trabalha de forma isolada.
Gazeta – Com quais partidos o senhor entende que o PDT de Guaíba pode fazer alianças nas próximas eleições?
Comandante Marcelo – Penso numa grande composição: “Movimenta Guaíba”, integrada pelo PDT; PSB; PC do B; PT; PMDB; PR; e DEM.
Gazeta – Quem seria o cabeça de chapa nesta composição?
Comandante Marcelo – Não me interessa ser o cabeça de chapa. Estou disposto a compor este grupo, mas sem abrir mão do programa de gestão. Disputa pela disputa, estou fora.
Foto: Divulgação/GCS
Publicado em 10/12/11.

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